quarta-feira, 8 de maio de 2013

De tanto

De tanto ter medo
A coragem quando vem
Vem sem medo

Vem sem dó nem apelo
De tanto ter saudade
Quando se cai no esquecimento
O vazio se transforma em alívio 
De tanto ser vida
A morte sempre ronda
Sem medo, sem saudade, sem dor nem apelo
A morte faz arte, faz parte, faz do todo seu brinquedo.

Luciana Cabrini

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