terça-feira, 20 de dezembro de 2011

aflição noturna

Sem limites, exageradamente hoje, me pego em aflição
Coração na mão
Contido no inferno que a vida apresentou
Paredes densas e frias em meio a escuridão
Um labirinto desafiador se perde na imensidão
Amedronta, cala e congela a emoção
Noites longas, cabeça quente em soluções que pouco se sente
Atravesso o travesseiro...
Uma noite insana provoca na minha cama uma vontade de correr
Mas tudo se fecha e o labirinto na certa irá me conter.


Luciana Cabrini

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